quinta-feira, 1 de outubro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Convite Defesa de Tese - Doutorado
Caros amigos,
Tenho o prazer de convidá-los para a defesa pública de minha tese de doutorado.
Em anexo composição da Banca Examinadora, Resumo e Abstract.
[ ]s,
Andrea Berriel
Docente – Departamento de Arquitetura e Urbanismo UFPR
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/teses/defesas_programadas.html
terça-feira, 28 de abril de 2009
Série - Casas que eu amo 01
Esta é a belíssima casa do casal Lia e Haraldo Freudenberg em Curitiba. Os momentos que passei nesta casa são experiências sensoriais, todos envoltos numa atmosfera onírica, daquelas sentidas ao visitar obras de arte e ao mesmo tempo compartilhar a vida, o cotidiano: o tilintar de xícaras de chá numa tarde de inverno, conversas deliciosas em meio a livros, projetos, papéis e amigos em outra tarde de inverno, o entardecer e a luz se transformando e transformando o espaço e algumas outras. Tenho vontade de fazer um levantamento detalhado, com muitos desenhos e fotos, fazer um registro de qualidade, pois várias soluções (na estrutura, vedações, esquadrias, etc) são muito boas. Quero voluntários (homens e mulheres determinados e sensíveis)! O rigor construtivo é notável: não existe, por exemplo recortes nos ladrilhos e nos azulejos. Não tenho dúvida de que a técnica constitui ferramenta fundamental para se conseguir qualidade do espaço construído. Com domínio progressivo da técnica, a arquitetura - posto que é arte - transcende a própria técnica: emociona, faz pensar, arrepia, as vezes choca, acolhe, transforma.
“não há concepção sem técnica, nem projeto sem matéria”
(PIÑÓN, 2006, p.126)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
verdade
A filosofia pragmatista salienta que qualquer idéia tem validade apenas se trouxer alguma contribuição para a vida das pessoas. Ao investigar a verdade ou a falsidade de uma proposição, a pergunta que, segundo JAMES (2006, p. 20) deveríamos fazer é: “que diferença concreta, em sendo verdade, fará em qualquer vida atual de alguém?” E se isso é o que significa a verdade, então é evidente que uma proposição não deve ser tida como verdadeira no momento em que é feita; somente podemos tê-la como verdadeira depois que suas conseqüências particulares tenham ocorrido na experiência futura de alguém. Isso é o que devemos entender na insistência de Willian James a respeito de que “a verdade de uma idéia não é uma propriedade estagnada que lhe seja inerente. A verdade acontece a uma idéia.” Uma idéia torna-se verdadeira, é feita verdadeira, pelos acontecimentos. A verdade é, portanto, um processo de descoberta.
Fotografias: Mosteiro de La Tourette, situado na cidadezinha de L'Arbresle no interior da França. Projeto de Le Corbusier, 1950. Fotografias: Andrea Berriel, 2004.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
experiência
[...] fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança, que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma. Quando falamos em “fazer” uma experiência, isso não significa precisamente que nós a façamos acontecer, “fazer” significa aqui: sofrer, padecer, tomar o que nos alcança receptivamente, aceitar, à medida que nos submetemos a algo. Fazer uma experiência quer dizer, portanto, deixar-nos abordar em nós próprios pelo que nos interpela, entrando e submetendo-nos a isso. Podemos ser assim transformados por tais experiências, de um dia para o outro ou no transcurso do tempo. (HEIDEGGER 1987, p. 143)
quinta-feira, 16 de abril de 2009
conhecimento
“Evidência objetiva e certeza são, sem dúvida, ideais muito bons para se trabalhar, mas onde neste planeta iluminado pela lua e visitado pelos sonhos são encontrados? Sou pessoalmente, portanto, um completo empirista no que tange à minha teoria do conhecimento. Vivo, de fato, de acordo com a fé prática de que devemos seguir experimentando e refletindo sobre nossa experiência, pois só assim nossas opiniões podem se tornar mais verdadeiras”
William James (2001, p.26)
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Cor, alegria e criatividade _ UFPR Charrete 2007
As legendas das duas últimas fotos são as seguintes:
Da esquerda para a direita os arquitetos: Henrique Fina, Lóris Guesse, Josilena MZ Gonçalves (em pé), Andrea Berriel, Joel Ramalho e Haraldo Freudenberg que compuseram a banca que avaliou os trabalhos.
Professora Andrea Berriel, ao lado do Engenheiro Hélio Olga e do Arquiteto Henrique Fina – Setembro de 2007
Recebi o e-mail abaixo da professora Madianita e ela me autorizou a posta-lo aqui. Imediatamente me lembrei da nossa Charrete em 2007 e como os espaços aqui ficaram coloridos, alegres e criativos naqueles dias.
“Bom dia Andrea!
Que legal, dei uma passeada pelo blog
Adorei a iniciativa
Gostei muito dos trabalhos,
da descontração do canal de bate-papo,
e ao mesmo tempo da seriedade de seu propósito,
enfim, da idéia de um espaço de discussão sério e alegre ao mesmo tempo...
temos mesmo que usar a tecnologia disponível para nos comunicarmos com mais competência...
além disso, é preciso que sejamos capazes de construir espaços de troca entre alunos e professores marcados acima de tudo pela alegria, criatividade e leveza
Gostei muito.
"A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis seriedade docente e alegria, como se a alegria fosse inimiga da rigoridade. Pelo contrário, quanto mais metodicamente rigoroso me torno na minha busca e na minha docência, tanto mais alegre me sinto e esperançoso também. A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo de busca. E ensinar a aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."
Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa
Bjs
Madianita”
terça-feira, 31 de março de 2009
Um artigo da Revista Coisa Paralela n. 6 de junho de 2003
A Revista COISA PARALELA é um espaço para discussão de temas atuais e sua relação com a arquitetura e o urbanismo. Ao prepararmos esta sexta edição, alguns assuntos despontaram: a destruição de uma civilização com a Guerra no Iraque; a destruição da arquitetura através do “neo-neoclássico”; o Novo Museu Oscar Niemeyer em Curitiba.
O objetivo da revista COISA PARALELA é incentivar a crítica e reflexão em arquitetura, não como um meio de denegrir o trabalho de profissionais da área – inclusive porque a crítica pode ser positiva – mas como um instrumento de aprendizado. Nesta edição fez-se necessária uma espécie de “catarse”, discutindo principalmente aquilo que nos incomoda. Com isso, talvez tenhamos deixado pouco espaço para os bons exemplos. Certamente eles estarão nas próximas edições.
Acreditamos que um meio eficaz de mudança seja a melhoraria da educação. Não apenas a educação formal, de modo que a reflexão, a discussão e a crítica não se acabem com o fim da vida acadêmica. Neste momento, em que praticamente metade da equipe editorial da revista COISA PARALELA sai da faculdade, podemos afirmar que cabe a nós, estudantes, professores e profissionais construirmos os novos rumos da arquitetura contemporânea.
Esperamos que esta revista esteja sendo um instrumento positivo neste processo. O espaço continua aberto a todos. Obrigado aos que enriqueceram os debates e aos que tornaram a revista viável.
Equipe Editorial da Revista Coisa Paralela (Revista 06 - junho de 2003)
Turma, eu acredito na COISA PARALELA, sei que ela ainda está viva e espera ser resgatada pela geração de vocês!
terça-feira, 24 de março de 2009
EXPOSIÇÃO CARTAZES 2º ANO ARQUITETURA E URBANISMO NA UFPR
O período entre guerras (1914-1945) é estudado no primeiro bimestre com o objetivo de despertar a curiosidade e a sensibilidade dos estudantes do segundo ano de arquitetura e urbanismo da UFPR para um momento de grandes transformações sociais, econômicas, artísticas, entre outras. A criação da Bauhaus (1918-1933), o modernismo, a semana de arte moderna de 22, a antropofagia, o racionalismo, a síntese das artes são elementos essenciais para que se possa compreender tudo o que ocorreu nas artes – incluindo arquitetura – até o momento presente.
Neste primeiro exercício, os estudantes trabalham em duplas com a tarefa de elaborar um cartaz com as dimensões 50 x 70 cm. O cartaz deve comunicar uma notícia inusitada: um arquiteto de referência fará o projeto de uma casa para uma personalidade do período estudado. Arquiteto e cliente são contemporâneos, por exemplo: Le Corbusier fará o projeto de uma casa para Albert Einstein em Curitiba.
Depois do cartaz os estudantes começaram a desenvolver o projeto das casas efetivamente, utilizando como ferramentas o pensamento, o repertório, a poesia, as convicções e idiossincrasias encontradas.
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bauhaus,
modernismo,
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